Copa dos Campeões muda a partir desse ano

Tradicional torneio que fecha o ano na categoria principal da AUFM (12 Toques / bolinha), a Copa dos Campeões é a competição de Grand Slam (circuito dos cinco principais torneios da associação) que reúne os 8 melhores do ano em uma disputa com formato fixo que se repete todos os anos.

O evento foi criado com inspiração no antigo Masters do Grand Prix do tênis, depois com o nome simplificado para apenas Masters. No esporte das raquetes, o Masters reunia os 8 melhores do ano na competição que fechava a temporada e tinha um formato diferente: enquanto no resto do circuito prevalece a chave olímpica (o tradicional “mata-mata”), no Masters os tenistas são divididos em grupos, para que os melhores se classifiquem para o play-off.

Com o tempo, o Masters do tênis mudou de nome algumas vezes, tendo sido chamado em determinadas épocas de Campeonato Mundial e ATP World Tour Finals, dentre outros. Atualmente, a competição tem o nome de ATP Finals e, dependendo do ano, pode levar o nome do patrocinador, como foi em 2023: Nitto ATP Finals. O número de tenistas participantes continua até hoje sendo 8.

Aqui pelos lados das palhetas, em 2001 a AUFM inaugurou sua modalidade 12 Toques, já que até então apenas a pastilha era jogada, com botões vidrilhas (saiba mais lendo nossa História aqui).

Com o advento da bolinha, novos torneios foram criados, e nasceu ali o Grand Slam, o circuito com as 4 principais competições da AUFM, sendo duas no formato de liga (decisão por pontos) e duas no formato de copa (decisão em mata-mata), cada par delas sendo realizado em um semestre: Metropolitano e Taça Ubatuba no primeiro, e Municipal e Taça Caiçara no segundo.

Em 2003, Alexandre Augusto, então vice-presidente da AUFM e responsável pela Diretoria Técnica da associação, resolveu modernizar a Copa dos Campeões que a AUFM tinha realizado em 2001 e 2002, mas então com 16 participantes, renomeando-a como Masters e diminuindo os participantes para 8, para igualar com o tênis, e estabelecendo o critério de qualificação atual, além de integrar o torneio ao Grand Slam.

Desde então o Masters da AUFM encerra o ano na categoria principal da AUFM reunindo os vencedores dos outros quatro Slams e os demais botonistas que estiverem melhor colocados no ranking municipal, dividindo-os em dois grupos, da qual o melhor de cada se classifica direto para a finalíssima. Entretanto, logo depois da “criação”, o nome voltou a ser Copa dos Campeões, para evitar confusão com torneios de veteranos muito comuns no futebol de mesa, que adotavam a “categoria master” para a melhor idade.

O regulamento, diferente dos demais do calendário, é a principal característica da Copa dos Campeões, que a partir dessa temporada passa a se chamar AUFM Finals, em nova aproximação com o torneio de tênis que lhe inspirou a criação.

Além do nome, vai mudar a dinâmica de formação dos grupos do torneio: com exceção do primeiro e segundo do ranking, que serão os cabeças-de-chave em grupos distintos, os demais botonistas serão sorteados (lembrando que o primeiro de cada grupo se classifica direto para a final).

Com a previsão do retorno da modalidade bolinha nesta temporada, esperamos que no final do ano, em Dezembro, a 18ª edição da [agora] AUFM Finals encerre o ano de competições da associação. O último campeão foi Daniel Valle, que em 2018 bateu Léo Castro na decisão. Aquela foi a penúltima temporada disputada na bolinha antes da pandemia de Covid-19, pois tivemos competições da modalidade em 2019, porém o Grand Slam não foi jogado naquele ano.

Clique aqui e veja como foram todas as edições anteriores do AUFM Finals.

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