O botão Kaí

Se Swrain é o “Rei do Futmesa” da AUFM, então sem dúvida Kaí é o “Príncipe” do futebol de botão da AUFM e de Ubatuba.

Kaká Raí Lionel Cristiano de Arantes foi o botão mais artilheiro da AUFM em todos os tempos, até sua aposentadoria, superando lendas históricas da entidade como Swrain, Padilha e Paulo Sóler.

Kaí foi lançado pelo São Paulo, que viria a ser o melhor time do mundo na AUFM em 2012. O Tricolor, então campeão brasileiro, promoveu o jovem meia das suas categorias de base para vestir a camisa 10 são-paulina no lugar do aposentado Xicó. O ano começou com o São Paulo sendo surpreendido na Copa do Brasil, ao cair frente ao Coritiba de André Rafael ainda nas Quartas-de-Final. Os cornetas de plantão então já começaram a criticar Kaí, dizendo que ele não estava à altura da camisa que vestia. Mal sabiam eles o tamanho do erro no diagnóstico…

Após um primeiro semestre com destaque no Paulista e na Libertadores, Kaí foi convocado para defender a Seleção Brasileira na Copa do Mundo AUFM 2012. O meia comandou o time canarinho e o levou ao seu primeiro título na competição, terminando o certame como vice-artilheiro.

Maiores botões artilheiros da AUFM quando Kaí se aposentou

A partir de então, Kaí tornou-se uma estrela mundial na AUFM, e passou a ser cobiçado por vários clubes, mas o São Paulo recusou as ofertas e o segurou no Brasil. A recompensa veio logo: o Tricolor faturou o bi do Campeonato Brasileiro em 2012, com Kaí sendo o artilheiro e melhor jogador da competição.

Depois, o São Paulo superou times como Bayern de Munique, Manchester United, Internazionale e, na final, o Ajax, e sagrou-se o primeiro campeão do Mundial Interclubes da AUFM. Kaí, outra vez, foi o artilheiro.

Detalhe: nas Quartas, o São Paulo conseguiu a proeza de eliminar o Manchester United de André Rafael, favorito maior ao título da competição, com 3 gols de Kaí. Foi a única vez na AUFM que um time ‘D’ eliminou um time ‘A’, e ainda por cima comandado por um botonista de primeira linha (naquela época, a regra dos goleiros diferenciados privilegiava as grandes equipes).

Veio 2013, e Kaí continuou brilhando, assim como o São Paulo. O meia foi artilheiro em mais um título internacional, o da ReCopa Sul-Americana, quando o Tricolor bateu o Estudiantes na decisão.

Logo a seguir, o São Paulo faturou a Copa do Brasil, e apesar de Kaí não ter sido o artilheiro, a competição deu ao Tricolor a inédita “Coroa Sêxtupla”, já que o time ostentava para sí todos os 6 principais títulos em disputa na AUFM que poderia conquistar na ocasião: Paulista, Copa do Brasil, Brasileiro, ReCopa, Libertadores e Mundial. Não havia mais nada de primeira grandeza que o São Paulo pudesse, com aquela equipe, vencer, em um feito inédito na História da AUFM, em todos os tempos.

O semestre continuou e o São Paulo se destacando na Libertadores sob o comando de Kaí… no meio do ano, nova Copa do Mundo AUFM e o Príncipe comandou o Brasil novamente em uma campanha vitoriosa, saindo com o título, mas perdendo a artilharia pro francês Ziverre.

Na sequência, o São Paulo não conseguiu renovar seu título brasileiro, mas em compensação o Tricolor superou forças como Internazionale, Chelsea e novamente o Ajax para conquista o bicampeonato do Mundial Interclubes, onde foi novamente o artilheiro, com 27 gols, quantidade que dificilmente será batida algum dia, pela mudança no formato do torneio.

Depois disso, Kaí finalmente deixou o São Paulo e partiu rumo à Itália, onde passou a defender as cores do Milan, e sagrou-se campeão do calcio, aposentando-se em seguida, para virar Diretor no Paris St-Germain.

Kaí, o Príncipe, portanto, deixa as mesas para ficar marcado como o maior botão artilheiro da História da AUFM, e principal responsável pelos feitos do Super Paulo (o São Paulo da Coroa Sêxtupla) e o maior nome do Brasil em suas duas únicas Copas do Mundo AUFM conquistadas.

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