O botão Pelestiano Ronaldo

O primeiro botão da História da AUFM que, mesmo jogando fora da América do Sul e da Europa, conseguiu ser eleito o “Melhor do Mundo”, além de ter levado o seu time, da Arábia Saudita, ao título mundial interclubes, sendo o bola de ouro da competição. De quem estamos falando?

Pelestiano Ronaldo tem tudo para ser um dos maiores da História da AUFM

De Pelestiano Ronaldo, do Al Nassr, claro! O único da História da associação a ganhar um botão vidrilha personalizado para imortalizá-lo na entidade, já que quando o Al Nassr foi fabricado, foi incluída uma marca d’água com a inscrição “CR” no botão nº 7 do time saudita.

Criado em 2023, Ronaldo estreou no Campeonato Saudita AUFM . Sua performance e artilharia fizeram do Al Nassr de Alexandre Augusto o campeão nacional, deixando o Al Ahli Saudi de Nick Schirmanoff Pastro em segundo e o Al Hilal de Beto Monteiro em terceiro.

A vitória no clássico contra o Al Ittihad de Ralph Solera, com gol de Ronaldo, tirou o arquirrival do pódio e da Liga dos Campeões da Ásia de 2024, deixando o título com gosto ainda melhor para o Clube Global (alcunha do time).

Depois disso, Ronaldo comandou os sauditas na competição continental e novamente foi o artilheiro e responsável pelo título do Al Nassr, que bateu o Urawa Reds na final. Esse foi o primeiro título asiático do Al Nassr, o que o classificou para o Mundial de Clubes AUFM 2023, em dezembro, na própria Arábia Saudita.

Jogando em casa, com o apoio da sua torcida e com Pelestiano no time, Os Cavaleiros de Najd (apelido do clube) conseguiram, de cara, uma façanha inédita: começar a competição com favoritismo, ao lado dos campeões da Libertadores e da Champions League, algo que nunca tinha ocorrido antes com clubes não sul-americanos e europeus.

E não é que o favoritismo, que para uns era só no discurso, se transformou em realidade?

O time amarelo começou o Mundial perdendo para o Urawa Reds de Sílvio Fonseca (vingança pela perda do título asiático?), na única partida do Al Nassr que não foi em reduto de sua torcida (ainda assim, Ronaldo fez os dois gols do time). Em todas as demais partidas o clube jogou no Estádio Rei Fahd em Riad, com apoio maciço da torcida, e teve um desempenho espetacular.

Alexandre criou um “monstro”… uma “besta enjaulada”!

Primeiro, venceu o Waitakere United de Caíque Falleiros com gol e assistência de Ronaldo. Depois, no jogo decisivo, contra o Werder Bremen de Fabrício Machado, que valia a vaga na Semi para os dois clubes, Pelestiano fez aquilo que melhor faz: decidiu, quando o jogo era decisivo. A vitória por 3×0 teve dois gols dele, que ainda deu a assistência para o terceiro.

Mas calma, que tem mais!

Na Semi o Al Nassr pegou nada menos que o maior favorito ao título, o Boca Juniors de Léo Castro. O time xeneize, campeão da Libertadores AUFM de 2023, chegou na Semi com 100% de aproveitamento e nenhum gol sofrido (feito inédito). O único gol que o Boca acabou tomando no torneio foi justo naquela semifinal.

Advinha de quem foi o gol?

Responsável direto por 95% dos gols do time na competição, e pelo gol que classificou o Al Nassr para a finalíssima, Pelestiano Ronaldo ainda – claro – definiria o título em favor dos sauditas. Na prorrogação da final contra o Pachuca de Nick Schirmanoff Pastro, CR7 deu a assistência para o gol de Doent Mané decretar a virada por 2×1 e o título mundial do Al Nassr.

Pelestiano Ronaldo foi o artilheiro do certame com 7 gols, um a mais que Kashimano do Urawa.

Saldo do ano: três competições, três títulos, três artilharias, eleito melhor do mundo e indicado aos prêmios Príncipe de Astúrias, COI Honors e Laureus pela sua performance na primeira temporada como profissional e sob o comando de Alexandre Augusto.

O que será que teremos de Pelestiano Ronaldo em 2024 e 2025? Em 2026 editaremos essa matéria, atualizando-a com a performance dele nos dois anos finais de sua carreira, já que na AUFM um botão só pode ser usado por 3 temporadas.

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