AUFM retoma o “Supermundial” de Clubes após 10 anos

Confirmando rumores do ano passado, e um texto divulgado no sorteio do Mundial de Clubes AUFM 2023, a Diretoria da associação confirmou que agora em 2024 estará de volta o “Supermundial” de Clubes, que não é disputado desde 2013.

De 2014 a 2023 o Mundial de Clubes da entidade passou a ser nos moldes da FIFA, com os seis campeões continentais da associação e mais dois representantes do país sede (nos campos, a FIFA só coloca um representante do país sede).

Mas antes disso, em 2012 e 2013, a AUFM fez duas edições de mundiais “turbinados”, com 16 clubes, sendo a maioria europeus.

Ou seja, mais de uma década antes da FIFA, a AUFM já fazia seu torneio máximo de clubes em formato de Copa do Mundo e com predominância de equipes europeias.

No fim da matéria mostramos como foram os Mundiais antigos.

Agora em 2024 a AUFM ainda não definiu o formato da competição, mas tudo caminha para fase de grupos e depois play-offs, com sede fixa (também ainda a definir), ou seja, com jogos únicos, ao invés de ida e volta, como nas duas primeiras edições do “Supermundial”.

As vagas das confederações continentais foram assim distribuídas no novo torneio, nessa versão com 12 clubes:

– Europa: vagas para os três melhores da Liga dos Campeões e duas outras vagas via ranking quadrienal;

– América do Sul: vaga para o campeão;

– Concacaf: vaga para o campeão;

– Ásia: vaga para o campeão;

– África: vaga para o campeão;

– Oceania: vaga para o campeão;

– País sede: vaga para o campeão nacional do país sede da competição;

– Atual campeão: vaga para o último campeão mundial.

Caso a AUFM aumente para 16 participantes a competição nos anos vindouros, a Europa ganha mais duas vagas via ranking, a América do Sul ganha mais uma vaga via ranking, e Ásia, África e Concacaf classificam o melhor rankeado entre os três continentes.

 

Como foi o Mundial de 2012:

Em 2012 o Mundial de Clubes foi disputado no formato mata-mata em jogos de ida e volta, ou seja, sem sede fixa.

O Manchester United de André Rafael era o “favoritaço” ao título, mesmo André estando jogando com vidrilhas após vários anos de exclusividade da bolinha / 12 Toques.

Os Diabos Vermelhos, no entanto, caíram frente ao São Paulo de Ralph Solera, que já tinha aprontado uma surpresa ao passar pelo Bayern de Munique de Gabriel Ballio na 1ª Fase.

Naquela época vigorava a regra dos “goleiros alternativos” e os times eram classificados em categorias (de ‘A’ a ‘E’). O São Paulo sendo ‘D’ e jogando com goleiros bem menores – mesmo em casa – conseguiu o feito histórico de passar pelo Bayern (‘A’) e pelo Manchester (‘A’). Na Semi, de novo zebra: eliminou a Internazionale de Paulinho Antunes. Na grande Final, com menos desvantagem (o Ajax era ‘B’), venceu duas vezes o time holandês de Daniel Valle e faturou o título do primeiro Mundial da AUFM.

 

Como foi o Mundial de 2013:

No ano seguinte, o formato sofreu alteração. Ainda foi mantida a ausência de sede fixa, ou seja, as partidas eram disputadas em ida e volta, mas agora a competição teve uma fase de grupos antes dos play-offs.

Ainda degraus abaixo dos favoritos, o São Paulo (‘C’) de Ralph Solera novamente se superou e passou pela Internazionale de Paulinho Antunes na fase de grupos; pelo Auckland de Fabrício Machado nas Quartas (único confronto em que o Tricolor tinha categoria superior ao adversário); pelo favorito Chelsea (‘A’) de Gabriel Ballio na Semi, virando o confronto – já que perdeu o jogo de ida – e na Final encontrou novamente o Ajax (‘B’) de Daniel Valle, e o venceu de novo, conquistando o bicampeonato planetário.

Os favoritos maiores ao título eram o Chelsea de Gabriel Ballio e o clube que os blues eliminaram nas quartas, nos pênaltis, o Borussia Dortmund de Fabinho Mendes. Bem cotados eram a Internazionale de Paulinho Antunes e o Boca Juniors de Sílvio Fonseca.

Veja aqui a galeria de campeões mundiais da AUFM. Clique nos anos para ver detalhes de cada edição.

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