História

A entidade que cuida do futebol de botão em Ubatuba foi fundada em 28 de Outubro de 1995 por Cláudio Oliveira Júnior, Luciano Caliani, Ralph Solera e Sílvio Fonseca com o testemunho de Penha Fonseca.

Era uma tarde chuvosa em Ubatuba quando os quatro se reuniram para assinar o primeiro Estatuto da entidade, ainda bastante rudimentar e elementar, comparado ao atual. O nome adotado na época, mais em tom de brincadeira, foi “Federação dos Botonistas de Ubatuba”, ou “FBU”.

Como FBU, a entidade realizou vários torneios nos meses restantes de 1995, no ano de 1996 e na maior parte de 1997, quando, no aniversário da entidade, uma reunião alterou o símbolo e o nome originais para os atuais.

 

De FBU a AUFM:

Dois anos depois de sua criação, no mesmo dia 28, cientes da inexatidão do nome original (a entidade nunca seria uma ‘federação’), e da necessidade de deixar tudo mais “sério” diante do crescimento dos eventos, o nome foi alterado para o atual “Associação Ubatubense de Futebol de Mesa”, ou “AUFM”.

Uma votação escolheu o novo brasão, inspirado na linda bandeira de Ubatuba e com a sigla correta, substituindo o então escudo da ‘FBU’, que havia sido feito às pressas e que usava como molde o símbolo de uma placa rodoviária.

Na escolha no novo brasão, foram apresentadas 3 opções que passaram por votação dos fundadores e o escolhido (o atual) venceu com 100% dos votos.

A fundação em 1995 foi apenas uma oficialização de uma entidade que já funcionava fazia quase um ano, mas Sílvio fazia questão de deixar tudo oficializado e pediu a formalização do ato de fundação, e por isso é considerado o maior motivador da ‘existência formal’ da AUFM.

Como reconhecimento, ele é homenageado anualmente com a “Copa Sílvio Fonseca” (o calendário principal só faz homenagem a outras duas pessoas: Charles Miller, que trouxe o futebol para o Brasil, e Geraldo Décourt, considerado principal criador e propagador do futebol de botão).

 

Os primórdios:

O primeiro jogo da AUFM foi um Palmeiras (Luciano Caliani) 3×3 Corinthians (Marcelo Costa). O jogo foi válido pela 1ª rodada do 1º turno do 1º Campeonato Brasileiro AUFM. Evair, botão palmeirense nº 9 marcou o primeiro gol oficial.

A partida foi jogada na primeira sede da entidade, na casa de Luciano. As sedes seguintes foram as casas de Sílvio Fonseca, João Lopes e Fábio Pereira. Depois a AUFM funcionou na empresa Kaubá e depois na Secretaria de Esportes. Depois usou o Colégio Deolindo, a Fundac, a academia Table Sports e agora o Colégio Anchieta.

Não se guardou registro da data exata em que a primeira partida foi jogada, mas acredita-se que tenha sido na noite de Terça-Feira, 8 de Novembro de 1994. Na noite seguinte, Ralph Solera com o São Paulo tornou-se o primeiro botonista a vencer um jogo na AUFM ao golear Marcelo e seu Corinthians por 7×3, com 4 gols do botão Müllerzin (era um torneio temático jogado com pastilha e vidrilhas).

 

Registros interessantes:

O milésimo gol dos Campeonatos Brasileiros da AUFM poderia ter sido marcado por Ralph Solera com seu botão Swróing (filho do botão ‘Rei’ Swrain), então pelo Fluminense, em um jogo do 10º Brasileirão (1996), mas o pênalti batido parou na trave. Na partida seguinte do torneio, o botão Ofídio, do Flamengo, comandado por Luciano Caliani (que já havia marcado com Evair do Palmeiras o primeiro gol da entidade) foi quem marcou o milésimo gol.

 

Os materiais antigos:

Os goleiros usados até 2000 eram de caixas de fósforo e tinham decorações alusivas aos times usados.

Eram, na maioria, fabricados por Ralph (mas Luciano e Cláudio também fizeram alguns).

Todos os goleiros da época estão guardados e um dia a AUFM pretende expô-los em um museu relacionado ao futmesa.

As traves eram de madeira balsa (usada em aeromodelismo) com filós de lã colados e feitas por Ralph e Sílvio. Um dos pares também está guardado até hoje (tínhamos uma mesa até 1997, duas de 1997 a 1999 e três de 1999 a 2003, quando foram adquiridas as da Regra 12 Toques).

Até 2000, apenas torneios temáticos (pastilha/vidrilhas) eram disputados. Em 2001, a bolinha de feltro e a Regra 12 Toques foram adotados. Em 2011 o calendário temático voltou e desde então e até hoje as duas modalidades são disputadas na entidade, com calendários intercalados.

 

A associação começa a crescer:

No primeiro ano, a AUFM só realizou eventos com os quatro fundadores e com Marcelo Costa. No início de 1996, chegou a realizar um torneio com quatro botonistas convidados: Diego Souza, Ademir Silva, Júlio César Fonseca e Luiz Carlos Souza se juntaram aos 4 fundadores e disputaram a Copa Sílvio Fonseca.

Os 4 foram eliminados ainda na primeira fase, e não voltaram a aceitar convites para disputar eventos da entidade, mas a experiência foi considerada boa pelos fundadores, que no ano seguinte iriam expandir ainda mais as fronteiras da AUFM.

Até o fim de 1996, portanto, a AUFM só teve os membros fundadores e mais Marcelo Costa disputando seus torneios oficiais, além da exceção comentada. A partir do início de 1997, a entidade abriu seus eventos para novos associados e o crescimento foi contínuo. O primeiro novo associado foi Giovanni Farina, que substituiu Luciano Caliani no começo de 1997. Giovanni inspirou a AUFM a abrir de vez suas portas a novos associados e a não manter o quadro restrito a 4 integrantes.

O primeito “lote” de novos associados foi composto de Renato Campos, Dudú Castilho, Valdinei Campos e Fábio Pereira.

Até 2015, 168 botonistas já haviam disputado ao menos uma partida de algum evento oficial na AUFM, sendo Ralph Solera quem mais jogos realizou até aquele ano: 1.846 partidas. Ele também é quem mais venceu: 1.067 vitórias. Edson Sírio é quem mais gols marcou nas mesas da AUFM: 5.146 tentos. Fabinho Mendes é quem tinha até 2015 o melhor aproveitamento da entidade: ele conquista 69,96% dos pontos que disputa (dados consolidados em Janeiro de 2015).

Os torneios foram ficando mais organizados e mais gente foi entrando na disputa a partir de 1998. A FBU tinha virado AUFM e a Soccer Cup passou a se chamar Campeonato Brasileiro.

No site da AUFM (um dos mais completos do país em termos de futmesa) podem ser encontrados os resultados de todos os torneios já jogados desde 1995, com galeria de campeões e tabelas de todos os torneios, e planilhas com estatísticas pessoais de todos os botonistas que já participaram de algum evento oficial na entidade.

 

Começa a Era Moderna:

Em 2001, a bolinha de feltro foi adotada e os botões de acrílico estrearam na entidade e os antigos torneios iguais os de futebol viraram os campeonatos Municipal e Metropolitano.

A entidade deixou o lúdico de lado e passou a promover mais o “futebol de mesa”, adotando a Regra 12 Toques da federação Paulista e os associados passaram a comprar os botões do tipo argola ou tampa para a disputa dos torneios.

Em 2004 a AUFM começou a se comunicar com outras entidades do futmesa espalhadas pelo país, trocando informações e divulgando seus eventos.

As notícias da entidade chamaram novamente a atenção de Edson Sírio, de Taubaté, que já havia visitado a entidade em 2000 para conhecer o pessoal de Ubatuba (e foi ali que plantou a “sementinha” da bolinha e da regra 12 Toques).

Ainda no final de 2004, Sírio, morando em Ubatuba, filiou-se à AUFM. Em 2005, ele começou a disputar os torneios internos da AUFM, elevando o nível das competições locais.

Levou quase um ano para que alguém conseguisse vencê-lo em um evento oficial da AUFM, e a proeza coube a André Rafael, nosso “Schumacher das Mesas”.

Nos anos seguintes Sírio reinou quase absoluto, perdendo poucos títulos disputados na entidade, até em que em 2009 a promoção da ‘molecada’ da Escolinha (Turma A, composta de Paulinho Garcia, Srilis Érick Mourão, Jean Felipe e Pedro Nícolas) resultou em um equilíbrio inédito na entidade.

Naquele ano, nos 10 primeiros torneios da temporada, tivemos 10 campeões diferentes, isso porque ainda no meio do ano a Turba B da Escolinha também começou a jogar na categoria principal (Juan Santos, Dedê Sírio, Nathan Silva, André Motta, Dan Garcia, Jonathas Martins, Daniel Munhoz, e Douglas Felipe).

Em 2011 foi a vez da Turma “C” subir (Yuri Fonseca, Afonso Henrique, João Vítor, Hugo Batista, Daniel Valle, Patrick Fonseca, Joãozinho Martins, Gabriel Ballio e Augusto Ballio).

Edson Sírio, desde sua estréia na entidade, passou a ser parâmetro para a evolução dos demais botonistas. Até hoje, somente em uma oportunidade ele perdeu 2 jogos para um mesmo adversário em um mesmo torneio (Ralph Solera o venceu na 1ª e na 2ª Fase de uma etapa do Circuito Trópico de Capricórnio de 2010). Ele detém o récorde de invencibilidade e de vitórias seguidas na AUFM – marcas que dificilmente serão batidas um dia. Falemos mais dele, portanto:

 

O fator Edson Sírio:

Quando estreou na AUFM, Sírio encontrou a entidade vendo André Rafael dominar as competições de forma absoluta, dificilmente perdendo um título disputado.

Sírio substituiu André como “o homem a ser batido”, quebrando o récorde de invencibilidade de então 35 jogos da entidade, de Ralph Solera (1998/1999), e estabelecendo 54, e elevando o nível técnico de todos, que passaram a aprender com ele as melhores técnicas de jogo da modalidade bolinha/12 Toques.

Levou quase um ano para ele perder uma partida oficial na entidade, mas o principal fator ocorrido com a chegada dele na AUFM foi realmente o ganho técnico dos demais botonistas que aprenderam muito com Sírio.

Foi ele também o principal incentivador dos associados para que se filiassem à Federação Paulista, fato que ocorreu em 2006 com André Rafael, Alexandre Augusto, Ralph Solera e Henrique Silva participando de um Aberto no Nacional, a primeira vez de botonistas da AUFM em um evento oficial federado.

Sírio também foi o responsável pela evolução do projeto da Escolinha de Futmesa (idealizado por Eduardo Ilário). Com ele ministrando as aulas e os treinamentos, houve um salto de qualidade impressionante entre os alunos. Isso tudo em 2006, ano marcado pela ‘mudança’ de status da entidade no cenário nacional e estadual.

 

A grande mudança de status:

Em 2006, a AUFM deu seu pulo do gato: inscreveu botonistas para participar, pela primeira vez, de um torneio federado e criou a primeira Escolinha de Futmesa da região, que revelou muitos futuros craques das mesas locais e até estaduais (futuramente, uma equipe formada pelas revelações da Escolinha faturaria o Campeonato Paulista Sub18 por Equipes da Federação Paulista).

Animada, a entidade convidou botonistas de São José e Pinda para jogar um torneio no meio do ano, a Taça Caiçara, e o evento foi um sucesso e ganhou repercussão da mídia regional (site da Vanguarda e jornais do Litoral e do Vale).

O resultado foi tão bom e a repercussão tão grande na mídia, que entidades de todo o Vale se inspiraram e fundaram, juntas, meses depois, a Liga LitoVale (Litoral Norte e Vale do Paraíba), para promover torneios na região e fomentar a prática do futmesa nessa parte do Estado de São Paulo.

Ralph Solera, então presidente da AUFM, foi convidado a presidir a LitoVale e aplicar nela preceitos que vinham dando certo e fazendo sucesso em Ubatuba, pela Diretoria da AUFM e seus colaboradores. Solera aceitou o convite e presidiu a LitoVale por alguns anos.

 

Em 2007 a LitoVale conseguiu incluir o futebol de mesa de forma oficial nos Jogos Regionais do Estado de São Paulo pela primeira vez na História, ainda que como modalidade demonstração. Os Regionais foram disputados em Ubatuba na ocasião, mas desde então o futebol de mesa faz parte do evento na região de São José dos Campos, que engloba o Vale do Paraíba e o Litoral Norte paulista.

Em 2008 a AUFM conquistou as medalhas de Ouro nas categorias individual e por equipes dos Jogos Regionais, sua maior conquista na categoria adulta até hoje (mas merecem menções os títulos por equipes do Campeonato da LitoVale em 2007 e 2011 e do Torneio Início em 2009).

Mas foi na categoria Sub18 que ocorreu a maior glória da AUFM nas mesas, quando a equipe da Liga LitoVale, inteiramente formada pelos jovens saídos de nossa Escolinha, conquistou o Campeonato Paulista por Equipes em 2010, depois de dois vice-campeonatos nos anos de 2008 e 2009. Sim, a AUFM já foi campeã paulista por equipes!

Além destes, a AUFM já conquistou títulos de Abertos da Federação Paulista (todos com juvenis) e em 2011 Srilis Éric Mourão ficou em terceiro na categoria Sub20 do Campeonato Brasileiro da Confederação Brasileira de Futebol-de-Mesa, modalidade 12 Toques, disputado em Minas Gerais.

Em 2015 Edson Sírio também conquistou um Campeonato Brasileiro 12 Toques, na categoria Master, ainda que jogando o evento em nome de outra entidade.

Sírio também já havia faturado duas Taças Paulistas da FPFM e é o maior botonista da Liga LitoVale desde sua fundação até hoje, em número de títulos, sendo o maior vencedor da Copa LitoVale e dos Abertos LitoVale.

Falando em Liga LitoVale, a AUFM já foi duas vezes (em cinco disputas) campeã por equipes do Campeonato LitoVale de Clubes, além de ter vencido uma vez o Torneio Início de Clubes.

Na Copa LitoVale, o torneio individual anual mais importante da região, é a maior campeã, com 8 títulos somados (séries Ouro e Prata). A Liga Jacareiense aparece na segunda posição em número de títulos, com 3 conquistas.

 

A AUFM da atualidade:

Do tempo em que tinha seus eventos com 4 botonistas na casa de Luciano Caliani, passando por épocas com mais de 30 associados assíduos, até a atualidade, a AUFM mudou muito.

Nesses anos todos, utilizou a pastilha em campos do tipo “Estrelão”. Depois mudou pra bolinha de feltro em mesas semi-oficiais. Finalmente, adotou mesas oficiais e a Regra 12 Toques.

Em 2011, trouxe de volta a pastilha e os botões vidrilhas em eventos temáticos, e desde então as duas modalidades são jogadas na entidade de forma simultânea com calendários paralelos.

Hoje, muitos dos meninos lançados pela Escolinha já não jogam mais… alguns começaram a trabalhar aos Sábados, outros se mudaram de Ubatuba, outros estão namorando (e sabem como é…), mas alguns continuaram até hoje e são eles que fazem a AUFM ter um bom número de praticantes mesmo com várias “desistências”.

Um projeto de retomada da Escolinha e consequente aumento de participação em eventos da LitoVale e eventos da Federação, nos próximos anos, está em estudo e esperamos que em breve a nossa associação volte a brilhar nas mesas do Vale e do resto do Estado de São Paulo.

A AUFM tem, desde 2012, realizado 28 torneios anuais na categoria Principal (bolinha/12 Toques) e 35 torneios anuais na categoria Temática (pastilha/vidrilhas), com pequenas variações.

Por conta da “contratação” de Edson Sírio pelo Taubaté Esporte Clube em 2013, e a parada na prática de vários botonistas da nossa elite, a AUFM não disputa mais competições por equipes, restando apenas Edson Sírio e André Rafael que jogam eventos federados.

 

A Copa AUFM:

A entidade sempre recebe botonistas convidados em seus torneios desde 2006, principalmente o pessoal de São Sebastião. Um evento, porém, foi criado especificamente para a confraternização com outras entidades: a Copa AUFM.

A Copa AUFM é o evento anual que comemora o aniversário da entidade e serve justamente para a recepção de botonistas de outras entidades.

Já participaram como convidados da Copa AUFM botonistas da AFMSS de São Sebastião, Liga Jacareiense de Jacareí, XV de Caraguatatuba, AFUMAEM/ADC Embraer de São José dos Campos, SAPi de Pindamonhangaba, UFB de Jacareí, BFA de São Paulo, Itaguará de Guaratinguetá, Liga Cruzeirense de Cruzeiro, etc.

Na Copa AUFM, os botonistas jogam com os uniformes de suas entidades, representando-as no torneio, que por ser festivo, não conta pontos para o ranking da entidade.

No torneio do último dia 26, Alexandre Schon, de São Sebastião, foi o grande campeão da Copa AUFM 2015, jogada na subsede Arena Mendes, batendo Léo Castro – sensação do torneio – na final, com o gol do título saindo após a sineta (o pedido de chute foi feito no último segundo). Um final épico para um torneio que serviu de comemoração aos 20 anos da entidade.

 

Reconhecimento:

A AUFM já recebeu uma Moção de Congratulações da Câmara Municipal de Ubatuba em 2006, e em 2011 o Panathlon também homenageou a entidade.

Em gestões passadas da Federação Paulista, Dirigentes da entidade manifestaram-se de forma extra-oficial no sentido de que a AUFM era um exemplo de organização e dedicação ao fomento da modalidade.

Em 2006, Ralph Solera, então presidente da AUFM, foi convidado a presidir também a Liga LitoVale, que usou o estatuto da AUFM como modelo.

A AUFM serviu de inspiração para a criação da Amigos do Futebol de Mesa de São Sebastião, considerada “entidade irmã” da AUFM e com quem mantemos estreitas relações desde então. Além da AFMSS, a AUFM também inspirou a fundação de uma associação em Pindamonhangaba, uma em Cruzeiro e uma em Mogi das Cruzes.

O website da AUFM (este que você está acessando) é considerado um dos mais completos do Brasil no que se refere à dados relativos aos eventos realizados, sendo o único que contém todos os resultados de todos os eventos já realizados na entidade, com quadro de campeões, premiações individuais, tabelas dos torneios e estatísticas dos associados, além de informações sobre a Liga LitoVale e os Jogos Regionais.

Mesmo nas versões anteriores, esteticamente hoje consideradas obsoletas, o website sempre foi vanguardista em termos de informações para associados e visitantes, ainda hoje não tendo paralelos de mesma magnitude em outros sites de ligas e associações, e mesmo sites de federações não costumam ter a quantidade de informações históricas que o site da AUFM tem.

 

A Arena Anchieta:

Desde a metade de 2009 a AUFM realiza seus eventos principais no Colégio Padre Anchieta, a “Arena Anchieta”, como passou a ser chamada.

No local, cabem 10 mesas da Regra 12 Toques, mas costumeiramente apenas 8 são usadas nos torneios internos e nos eventos da Liga LitoVale. Por se localizar no centro da cidade e ser um local com boa estrutura, é considerada a melhor sede que a AUFM já teve, e propicia a prática do futebol de botão sem interferência de outras atividades, já que o Colégio não tem eventos nos finais de semana.

No local, já foram sediadas 5 edições da Copa AUFM, 2 edições da Copa LitoVale individual e vários confrontos por equipes válidas pelo Campeonato LitoVale de Clubes, além de todos os torneios internos principais da entidade, desde 2009 (com exceção daqueles disputados na subsede Arena Mendes, existente desde 2013).

 

Os mais vencedores:

Os maiores botonistas da AUFM nessa caminhada de décadas ,e em termos de números e conquistas, foram André Rafael, Edson Sírio e Ralph Solera.

Desde 2012 sem jogar em Ubatuba, André Rafael Albino Galvão ainda é o recordista de Palhetas de Ouro (premiação máxima dada ao melhor botonista do ano na AUFM) com 6 troféus, e, enquanto jogou na entidade, foi recordista de títulos de Grand Slam (circuito dos 5 principais torneios da AUFM).

Também é o único até hoje a ter vencido todos os torneios do Grand Slam em uma única temporada (2004), um feito que dificilmente será igualado.

Em torneios da categoria principal, André também é quem tem mais títulos e pódios em proporção à quantidade de torneios disputados, além de ser o recordista de títulos da categoria principal em uma única temporada.

Por fim, André é o maior medalhista de Ubatuba em Jogos Regionais, contando equipes e individual, em participações pela AUFM. André jogou na AUFM de 1998 a 2012.

Edson Sírio, se não tivesse passado a jogar pelo Esporte Clube Taubaté desde 2013, talvez tivesse batido os récordes de André no tocante às Palhetas de Ouro e outras marcas importantes dos torneios internos da AUFM, pois nas competições regionais ele é o maior nome do futebol de mesa no Vale do Paraíba e Litoral Norte, com 3 medalhas de ouro individuais nos Jogos Regionais (maior campeão) e uma por equipe, além de tetracampeão da Copa LitoVale (principal torneio da Liga) e tetracampeão dos Abertos LitoVale, sendo, portanto, o maior campeão dos dois torneios da Liga.

Na AUFM, nos últimos dois anos, Sírio pouco jogou, pois do contrário teria para ele, provavelmente, a maioria dos récordes de títulos e aproveitamentos que pertencem a Solera e a André.

As principais marcas individuais, como invencibilidade, vitórias seguidas, maiores goleadas, etc, ele já tem. Sírio joga na AUFM desde 2005.

Ralph Solera é o maior vencedor da AUFM em números absolutos, com mais de 150 títulos (sendo 13 de Grand Slams, atrás apenas de Edson e André), e é o maior frequentador de pódios da AUFM, com 176 premiações, em números que foram beneficiados pelas ausências de Sírio e André desde 2012.

Ele também é quem mais jogos realizou e quem mais venceu na entidade, além de ser o segundo maior goleador, atrás apenas de Edson.

Solera tem as melhores marcas dos torneios internos da AUFM, sendo o botonista mais vezes campeão de um mesmo torneio (14 títulos do Campeonato Brasileiro AUFM em 22 edições do evento).

Na categoria principal, ele é o maior campeão do Campeonato Metropolitano, Copa Geraldo Décourt, Copa Mata Atlântica, Copa Tupinambás e Taça Paz de Iperoig.

Por fim, Solera é o primeiro colocado no ranking histórico da entidade, que computa os resultados de todas as temporadas da AUFM. Na Liga LitoVale, é o maior vencedor da Série Prata da Copa LitoVale, com 2 títulos e 2 vice-campeonatos. Solera joga na AUFM desde 1995.

Outros botonistas se destacaram nesses 20 anos de AUFM, mas estes são os três mais vencedores.

Na seção Récordes deste website podem ser conferidas as principais marcas históricas dos botonistas da AUFM, como quem alcançou mais pódios, quem estabeleceu a maior goleada da entidade nesses 20 anos, e outras estatísticas interessantes.

 

Mr. AUFM:

Se a nossa entidade tem um rosto, esse rosto é o de Sílvio Fonseca, um dos fundadores e o único que jogou torneios oficiais em todos os 20 anos de existência da associação.

Sílvio foi sempre o autor intelectual das idéias que levaram a AUFM à frente. Foi dele a idéia e a pressão para que houvesse uma fundação de fato da entidade que só existia na reunião de alguns amigos que jogavam botão na casa de Luciano Caliani.

Também foi Sílvio quem sempre buscou e pediu a abertura do quadro de associados, a busca e o contato com outras entidades e a divulgação na mídia impressa de Ubatuba dos eventos realizados pela AUFM.

E poucos sabem, mas muito antes de qualquer um sequer sonhar em jogar um torneio federado na AUFM, Sílvio vislumbrava um futuro onde nossos associados brilhavam em competições por todo o Estado.

Além de visionário, podemos dizer que ele também é um incansável batalhador em prol do futebol de mesa. Sempre escreveu e publicou seus “jornaizinhos” de futmesa, e saiu pendurando em murais e pontos de ônibus, além de distribuir pessoalmente a conhecidos e até desconhecidos, divulgando a AUFM e seus torneios. Sílvio sempre cobrou dos jornais e das rádios locais uma divulgação dos eventos da associação e criou um sem número de blogs sobre a modalidade.

Sem sombra de dúvida, não há quem tenha contribuído mais do que ele para o surgimento e o crescimento da AUFM. Sílvio é a cara da associação, e não se sabe onde termina o homem e começa o eterno Diretor da entidade… o amor de Sílvio pelo futebol de botão faz dele o “embaixador do futmesa de Ubatuba”.

 

A nova geração:

Desde 2010 que a base de associados e praticantes vem se renovando e ganhando novos nomes, dentre os quais se destaca nosso atual presidente, Fabinho Mendes, o mais vencedor dos “novos” botonistas da entidade.

Em poucos anos como associado, Fabinho já atingiu marcas de veteranos das mesas, culminando com o estabelecimento do récorde atual de melhor aproveitamento nas competições oficiais da entidade, com quase 70% de aproveitamento dos pontos disputados.

Também podemos destacar seus títulos importantes, como o do 22º Campeonato Brasileiro AUFM 2015 (com o Vitória), e os da Liga dos Campeões AUFM 2014 e do Mundial Interclubes AUFM 2014 (ambos com o Olympiacos). Na bolinha, Fabinho tornou-se o primeiro botonista a ser campeão do Circuito A Palheta vencendo as três primeiras etapas e conquistando o circuito de forma antecipada.

Além de Fabinho, outros botonistas mais vencedores da nova geração são Gabriel Ballio, Daniel Valle e Fabrício Machado.

 

Outros colaboradores:

Aproveitamos o espaço para agradecer a outros associados que ajudaram ou ajudam a AUFM a realizar suas atividades, e cujas fotos não couberam nessa matéria: Dr. Alexandre Augusto Pastro, Bittencourt Jr, Ednelson Prado, Eduardo Ilário, José Marques, Raoni Fernandes, Vicente Muratore, dentre outros, são pessoas sem as quais não conseguiríamos chegar aonde chegamos. Obrigado a todos vocês! Que a “Sagrada Palheta” acompanhe a todos, sempre!

 

Agradecimentos aos que nos ajudaram nessa caminhada de duas décadas: Academia Table Sports, André Rafael, Bittencourt Jr, Brasil Cacau, EC Bucéfalos, Câmara Municipal, Conceito Contabilidade, Colégio Dominique, Colégio Padre Anchieta, Colégio Capitão Deolindo, Ednelson Prado, Edso Sírio, Eduardo Ilário, Eduardo Barbosa Macedo, Esquina das Modas, Fábio Pereira, Fabinho Mendes, Fritz Chopperia, Flávio Moraes, FUNDAC, Gráfica Torralbo, GGF Plásticos, João Lopes, Jornal Agito Ubatuba, Jornal A Cidade, Jornal A Semana, Ju Mendes, Jurabelo, Imobiliária Central, InfoDesign Informática, Kaubá Comércio e Incorporação, Koi Kinguio, Leme 100% Império, Liga Ubatubense de Futebol, Luciano Caliani, Madeireiro Marcenaria, Marquinhos Tio Sam, Mil Clean, Oficina Mecânica Fuinha, Posto USA Combustíveis, Prefeitura Municipal de Ubatuba, Ralph Solera, Raoni Fernandes, Restaurante e Pizzaria Tio Sam, Rossi Calçados, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, Sílvio Fonseca, Spot CyberCafe & LAN House, Uba Inox, Ubatuba Extintores, Vicente Muratore, Virou Moda e ZooPharma PetShop. A todos eles, e a todos os outros que por ventura não tenham entrado nesta lista por falha nossa, nosso muito obrigado!