O botão Larsen

O mais importante torneio temático da associação é o Campeonato Brasileiro, onde os associados são separados em 1ª, 2ª e 3ª Divisão, jogam com o nome de clubes brasileiros e dão nomes aos botões de seus times. Após a conclusão de um Brasileiro, há rebaixamento e promoção de uma divisão para a outra e a bola é do tipo “pastilha”.

Fábio fez de Larsen um dos grandes botões da História da AUFM

Logo que a AUFM abriu seu quadro para novos associados, em 1997, Fábio Pereira associou-se à entidade e, após uma rápido fase de aprendizado, começou a evoluir rapidamente e não demorou para estar entre os melhores, disputando inclusive as fases finais dos torneios mais importantes.

No primeiro grande torneio que disputou, o 12º Campeonato Brasileiro em 1997, Fábio já alcançou a final jogando com o time do Corinthians e denominou seu camisa 7 de “Érik Larsen”. Larsen foi vice-artilheiro do torneio e Fábio, que terminou como vice-campeão, iniciou ali uma história de muitos récordes e glórias para o botão holandês.

Com o Corinthians, ele foi o vencedor do grupo “B”. Na semi-final, tirou o Botafogo de Giovanni Farina, com atuações magníficas de Larsen. Na grande final, entretanto, acabou perdendo, novamente, para o Atlético Mineiro de Ralph Solera, por 1×3 e 0x4, mas mesmo assim Larsen acabou artilheiro do campeonato com 11 gols marcados.

No 13º Campeonato Brasileiro, Fábio jogou com o Botafogo e novamente venceu o Grupo “B”. Tudo pareceu repetição: na semi-final eliminou o Goiás de Giovanni Farina (e o botão Farininha) e na final, para seu desagrado, levou as duas maiores goleadas em finais de 1ª Divisão do Brasileiro da AUFM: 0x5 e 0x6 para o sempre carrasco Atlético Mineiro de Ralph Solera. Larsen era artilheiro até as partidas finais, que, devido aos placares dilatados, acabaram fazendo um botão do time de Ralph terminar com mais gols.

No campeonato seguinte, o 14º Campeonato Brasileiro, Fábio terminou na 4ª posição e Larsen, em seu último grande momento, foi vice-artilheiro novamente. Depois disso, Fábio jogou torneios menos importantes, como a Copa Pelé e Torneio Início e após perder um desses em 1999 para Nei Campos nos pênaltis, Fábio teve que “aposentar” Érik Larsen e, coincidência ou não, jamais chegou a outra final, abandonando as mesas ao final de 2001 sem ter conquistado um título oficial, mas seu botão Larsen foi considerado o 4º maior botão da história da AUFM na época (já que a lista mudou bastante desde então, com a retomada dos campeonatos temáticos a partir de 2011).

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