Quando Giovanni Farina associou-se à AUFM, os campeonatos ainda eram com a pastilha e os participantes jogavam a 1ª e 2ª Divisão do Campeonato Brasileiro com nomes de clubes nacionais. Não havia a categoria bolinha / 12 Toques.
Quando estreou, em 1997, Giovanni jogou o 11º Campeonato Brasileiro, a mais importante competição temática da AUFM, e ficou na 4ª colocação com o Fluminense, fazendo uma campanha apenas razoável.
Após conquistar a 3ª colocação na Copa União de 1998, Giovanni criou o botão “Farininha”, que ele colocou no Botafogo para a disputa do 12º Campeonato Brasileiro, naquele ano, quando foi eliminado nas Semi-Finais pelo Corinthians de Fábio Pereira e seu botão Larsen.
Farininha depois ficaria conhecido por duas alcunhas: a do “Artilheiro Italiano”, pelas origens de Giovanni e do próprio botão, consequentemente, e a de “Carregador de Times” pois sempre representava um percentual enorme de gols dos times de “Giggio”.
Farininha começou a se destacar nessa época, quando foi o artilheiro do Botafogo no torneio e Giovanni conseguiu seu segundo pódio em grandes eventos da AUFM, ficando em terceiro.
No Campeonato Brasileiro seguinte, o 13º, Giovanni jogou com o Goiás (com o qual havia ficado em terceiro na Copa União), para onde levou seu botão preferido, e ficou novamente na 3ª colocação, após ser desclassificado novamente por Fábio Pereira, e de novo nas Semi-Finais. Nesse campeonato, Farininha liderou a artilharia o tempo todo, perdendo-a para o botão “Padilha” do Atlético Mineiro de Ralph Solera nos últimos jogos, mas foi considerado o melhor do campeonato, seu maior feito na carreira e a grande conquista de Giovanni.
Em seguida, na disputa da Copa Pelé de 1998, Giovanni ficou com o vice-título (perdendo a final para o SampaShow de Ralph Solera) mas Farininha foi o artilheiro da competição.
No 14º Campeonato Brasileiro, ainda em 98, Giovanni comandou o Flamengo para, mais uma vez, terminar na 3ª colocação e seu botão Farininha ser pela segunda vez consecutiva o vice-artilheiro do torneio, perdendo novamente o duelo para o rival Padilha. Na Semi-Final, o rubro-negro perdeu para o Coritiba de Cláudio Oliveira Júnior.
A grande chance de título de Giovanni veio nas finais do 15º Campeonato Brasileiro, já em 1999, quando, com o Atlético Mineiro, alcançou a final e perdeu de forma dramática e eletrizante para o São Paulo de Ralph Solera, após vencer o 1° jogo por 2×1 e perder o 2° por 3×1 (ambas as partidas foram equilibradas e sensacionais). Farininha foi o 3° maior artilheiro do torneio e o vice-campeonato foi a melhor colocação de Giovanni em torneios temáticos de primeira grandeza.
No 16º Campeonato Brasileiro, novamente com o Atlético Mineiro, Giovanni terminou na 4ª colocação e Farininha foi um dos 4 maiores goleadores. Nas Semi-Finais, Giovanni caiu frente ao rival SampaShow, de Ralph Solera, na esperada revanche da final anterior. Foi a terceira vez que os dois enfrentaram-se em decisões, marcando uma época de alta rivalidade.
Por fim, no 17º Campeonato Brasileiro, em 2000, o último de Giovanni, o botão Farininha teve que ser “aposentado” e virou o técnico simbólico do time dele, o Goiás, que acabou na 6ª colocação, a pior de Giovanni em competições de elite na AUFM. Após isso, “Giggio” abandonou as mesas e mudou-se de Ubatuba pouco depois.